|Em 1926 a
Companhia Americana de Construcciones y Pavimentos S/A assumiu as obras dos
molhes e consequentemente a Pedreira. Criaram um time de futebol chamado de
Americano Futebol Clube, segundo relatos o campo ficava próximo ao açude da Pedreira,
e sua sede social ao lado da cooperativa, localizada próximo a sede atual do
Fluminense Futebol Clube fundado em 1946.
Junto a sede
social do Americano funcionava uma escola.
Segundo Lourdes
Julia que estudou nesta em 1937, a mesma contava com apenas um professor com o
nome de Severo.
O Professor
fazia com que cada aluno perguntasse a tabuada ao outro, quando um errava, o
outro tinha que dar a mão à palmatória.
Depois veio a
professora Geni, não usando mais esta metodologia de ensino.
Em 1947 foi
construída a Escola Estadual João Luiz Faria Santos no local onde era o campo
de futebol do Fluminense futebol Clube (1946), mudando o campo de lugar.
Todos os alunos
que estudavam na antiga escola, vieram estudar no Faria Santos, uma escola bem mais
ampla e melhor construída.
Com um pé
direito de 4m, contendo 5 salas de aula, uma secretaría, um saguão, uma cozinha
com refeitório, uma dispensa uma biblioteca, um banheiro para os professores e
dois banheiros para os alunos e uma sala sem abertura, que segundo depoimentos
servia como sala de castigo, denominado de quarto escuro. Os cantos do prédio foram
construídos com pedras bem como as soleiras e as escadarias. Na frente da
escola colocaram uma pedra em formato de bocha com a bandeira do Brasil, onde a
mesma era hasteada para que todos alunos e professores cantassem o Hino
Nacional. Ao entrarem nas salas, antes de começar as aulas, os alunos tinham
que fazer a oração do Pai nosso.
Alguns
trabalhadores que trabalharam na construção de escola:
Administrador:
Onorivaldo Saraiva a Cunha, Chefe de turma: Barreto, auxiliar: Julho Maiche.
Carpinteiros: Arduim e Joaquim Luiz Carpter
Na década de 60
construíram um monumento de pedras ao lado da pedra da bandeira tipo um altar
onde a diretora subia para cantar o hino.
João Luiz de
Faria Santos foi intendente de Porto Alegre pelo Partido Republicano Rio-grandense (PRR) 03/01/1896 a 15/10/1896.
O Engenheiro João
Luiz de Faria Santos, em 21/10/1919 foi nomeado pelo Diretor da Viação Fluvial
como integrante da comissão de inventário dos bens da Compagnie Française du
Port do Rio Grande do Sul, transferindo maquinas e matérias da Pedreira de
Monte Bonito para Capão do Leão-RS.
A Governadora
do Rio Grande do Sul Yeda Crusius (2007-2010)
Fechou 105
escolas Estaduais que tivessem menos de 50 alunos, remanejando 7,5 mil turmas,
e a Escola Faria Santos foi uma delas, por possuir na época 49 alunos.
Em 2009 APAE
Capão do Leão fundada em 2006, solicitou o prédio ao Porto, firmando um
comodato de empréstimo, com clausula de renovação.
Hoje em 2021 a
mesma reestruturou a escola para atender seus 98 alunos especiais, dividindo as
amplas salas de aula em mais quatros salas de atendimento com acessibilidades.
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